sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Português Acusa Justiça Espanhola de o Ignorar

Eusébio dos Santos é um homem marcado pela dor. Não consegue esconder as lágrimas sempre que fala dos filhos. "São o mais importante na minha vida", garante ao chorar.

Desde Sábado que está afastado do mais novo, de apenas 15 meses. Sujeito a alegados maus-tratos por parte da mulher, o trabalhador português, a viver em Espanha há 14 anos, denunciou a situação.

Ganhou uma ordem de restrição, mas ficou sem a custódia do filho. "Ela nunca trabalhou e tenho as provas do hospital das agressões que me fazia" começa por dizer. "Na sexta-feira fui ao centro de saúde fazer um curativo ao dedo. O médico viu-me tão mal, perguntou-me o que se passava e comecei a chorar", conta. O médico incentivou-o a dar o primeiro passo.

"Já que perdi a vergonha, juntei todas a provas e fotografias e apresentei queixa na polícia." O pedreiro português não se conforma com o resultado da denúncia. "A Juíza mandou-a ficar afastada de mim 200 metros, mas deu-lhe a custódia do meu menino [com 15 meses]. Só tenho direito a ver a criança nas terças e quintas-feiras à tarde e nos sábados. Nem dormir com ele no fim-de-semana posso" lamenta. O homem, de 40 anos, diz que teme pela segurança do pequeno: "Nem para lhe fazer comida ela se levanta".

ANA MAIA, Jornal “Global”, 11-11-2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Juiz sancionado por maltratar funcionários e obrigá-los a suportar o seu odor corporal

A magistratura espanhola aplicou uma multa de 7500 euros a um juiz pela "forma humilhante e vexatória como trata os seus funcionários", os quais obriga também a "suportar os maus cheiros resultantes do seu hálito e odor corporal".

A decisão da Comissão Disciplinar do Conselho Geral do Poder Judicial - correspondente ao nosso Conselho Superior da Magistratura - refere ainda que, na queixa colectiva que apresentaram, os oficiais de justiça denunciavam também "a forma indecorosa como costuma mexer nos pés, nos ouvidos ou no nariz, ou os salpica com a saliva que sai da sua boca". Em Portugal não há conhecimento de alguma vez ter existido qualquer queixa semelhante, mas não são assim tão raras as sanções pecuniárias, normalmente relacionadas com questões funcionais (ver caixa). "Há esporadicamente alguns acontecimentos que justificariam sanção idêntica, mas os nossos hábitos e tradições dificilmente levariam a uma situação dessas", argumenta Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça.

O dirigente adianta referir-se "sobretudo a casos de inaceitável humilhação pública, normalmente durante as audiências", em relação aos quais uma sanção deste tipo "teria um efeito profiláctico que seria certamente muito útil". "São casos residuais, mas há", sublinha, acrescentando que era necessário que "houvesse cá a coragem necessária, tanto dos funcionários para denunciar, como da magistratura para sancionar, para chegarmos a um desfecho desse tipo". No caso espanhol, o inquérito ao juiz partiu da denúncia colectiva dos funcionários de um tribunal da região de Toledo, que relatavam situações de desconsideração e abuso de autoridade.

Segundo ficou apurado, o juiz, de 54 anos, estabeleceu um sistema de trabalho que obrigava uma funcionária a redigir no seu gabinete as decisões e despachos, que lhe eram ditados. Depois das queixas pela forma como era tratada pelo magistrado, foi estabelecido um sistema rotativo entre quatro funcionários, mas todos acabaram por ter que receber acompanhamento médico e psicológico, tendo a primeira sido também submetida a tratamento psiquiátrico.

O relatório levado ao plenário do órgão que dirige a magistratura refere que o juiz "submete de maneira continuada e habitual os funcionários a condições de trabalho vexatórias, tratando-os sem educação, de maneira depreciativa e ditatorial", provocando-lhes situações de "humilhação, angústia, nervosismo e temor, assim como de repulsa, devido à sua falta de higiene pessoal". Na sua queixa, os funcionários referiam o "reiterado e habitual odor corporal", bem como o facto de serem "obrigados a suportar o seu mau hálito", dado que se debruçava constantemente sobre eles para conferir no ecrã aquilo que iam escrevendo no computador.

Depois de confrontado com as notícias sobre a decisão, o juiz em causa apressou-se a anunciar que vai contestar as conclusões do inquérito, negando qualquer tipo de abuso de autoridade e de falta de higiene pessoal. "Desfaço a barba todos os dias e até ponho gravata para os julgamentos", disse à agência Efe, enquanto admitia ter havido uma semana durante a qual não teve água em casa. "Mas isso não é culpa minha".

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Uma questão de seriedade na gestão da coisa pública

Europa ri-se de Primeiro-Ministro

domingo, 21 de setembro de 2008

O teu pai é mau!

São recorrentes as estratégias, com objectivo de alienação parental, que recorrem à destruição da imagem de um progenitor, alienado, pelo outro, alienador, através da implantação de falsas memórias às crianças que, assim sendo, acabam envolvidas numa conflituosidade que expressa a sua pouca importância para os pais que adoptam tais estratégias de lavagem cerebral. Tal conduta manifesta exercício de maus tratos psicológicos.

Trata-se da acção de envolver crianças em ambiente de violência doméstica que, não poucas vezes, é pura fabricação de personalidades de traços marcadamente sociopatas
(Dr. Robert Hare) por revelarem tão baixa ressonância afectiva perante o sofrimento infligido ao próprio filho, criando medos e angústias desnecessários, minando os pilares mais estruturantes do desenvolvimento infantil... Os pais... .

"Mau trato psicológico (Abuso emocional)
O mau trato psicológico resulta da incapacidade de proporcionar à criança ou jovem um
ambiente de tranquilidade, bem-estar emocional e afectivo, indispensáveis ao crescimento,
desenvolvimento e comportamento equilibrados.
Este tipo de maus tratos engloba diferentes situações, desde a ausência ou precariedade de
cuidados ou afeição adequados à idade e situação pessoal, até à completa rejeição afectiva,
passando pela depreciação permanente da criança ou do jovem (Quadro III), os quais podem
repercutir-se, por exemplo, no sono, no controlo dos esfíncteres, no comportamento, no
rendimento escolar e em outras actividades da criança ou do jovem."

Direcção-Geral da Saúde
Outubro, 2007
(Clicar aqui para ler)

Consultar também Documento da academia americana de pediatria aqui


Sobre tal matéria grassa a impunidade relativamente a estes "pais" abusadores... Complacente ignorância de certa minoria de quem se esperaria um exercício soberano/sóbrio do poder...

domingo, 13 de julho de 2008

Pais em casa

Honey, I'm Home

Stay-at-home dads’ psychological well-being gauged in new study

There’s a rusty old riddle that goes something like this:

A man and his son were in a car accident. The man died on the way to the hospital, but the boy was rushed into surgery. Upon arriving in the operating room, the surgeon said, “I shouldn’t operate on this child—he’s my son!”

How is this possible? The answer, of course, is that the surgeon is the child’s mother.

Decades ago you could confound somebody with that puzzle, but now it’s not so easy. More women are doctors, CEOs and sheriffs, while an increasing number of men are nurses and schoolteachers. Research suggests several hundred thousand males also are staying home, changing diapers, warming bottles and pushing strollers.

Aaron Rochlen

Dr. Aaron Rochlen

Dr. Aaron Rochlen, a counseling psychologist in The University of Texas at Austin’s College of Education, has done several studies addressing the mental health, adjustment and barriers for men in non-traditional work roles. In several projects completed earlier this year with educational psychologist Dr. Marie-Anne Suizzo and several graduate students in the Department of Educational Psychology, Rochlen turned his focus to a rapidly growing demographic—the stay-at-home dad.

Rochlen and his team surveyed 214 men nationally and interviewed local stay-at-home fathers. In the national study, Rochlen used measures to evaluate the factors that predict psychological well-being and relationship satisfaction.

“According to U.S. census data, there were around 5.5 million stay-at-home parents in 2003,” said Rochlen, “and 2006 census data indicate there are about 159,000 stay-at-home fathers. The number of stay-at-home dads has grown over 60 percent since 2004, but getting an accurate number for just how many there are out there is very difficult.

“The census doesn’t count dads who are the primary childcare provider but who earned any income in the previous year, are part of a same-sex couple or are single fathers. It’s a new phenomenon to even be counting stay-at-home parents. ”

Of the more than 200 men who participated in Rochlen’s national survey, the average age was 37, about 97 percent had been employed prior to becoming stay-at-home fathers, 30 percent reported working part-time and 98 percent of them were married. About 72 percent had a bachelor’s degree or higher and the average number of children was two.

Of the 14 men interviewed, the sample included individuals from professions as diverse as law, construction, education, the military, law enforcement and information technology, and the majority of them left jobs where they were earning $100,000 or more.

“Even though the social and economic climate has changed tremendously in the past several decades,” said Rochlen, “the belief that child raising is a mom’s job and that the mother is the best parent is still, for many, a fundamental perception. We were particularly interested in seeing how much stigma these stay-at-home dads reported feeling, if any, and if they suffered mental or emotional discomfort as a result. (According to U.S. census data, the number of stay-at-home dads has grown more than 60 percent since 2004.)

“The results of our study offered a very positive representation of changes in gender roles and parenting. More people are doing what makes them happy and determining what’s best for their families rather than worrying about society’s expectations. An increasing amount of men are shifting their ideas about what it means to be a ‘provider’ and most of those we surveyed seemed very content in their new role.”

The national survey of more than 200 men revealed that those who reported receiving support from their mate, family and friends also experienced high levels of psychological well-being and relationship satisfaction. Fathers who said they felt confident about their parenting skills seemed much happier. Of those, the ones who encouraged their children to develop independence and who felt comfortable being nurturing and affectionate with the children expressed the highest degree of satisfaction.

Describing his philosophy of childrearing, one interviewee stated, “I’m encouraging my daughter to develop into herself, to be a person who can confidently and enthusiastically pursue what she wants.”

Another commented, “I just want her to grow up without having the stereotypical limitations. I want her to feel she can do anything she wants to do, be anything she wants to be.”

Men taking the survey also were asked to rate themselves on various measures of conformity to traditional male values (for example, feeling it is inappropriate for a man to show emotion, be nurturing, make less money than his spouse, etc.). According to Rochlen, most survey respondents reported less conformity to traditional masculine norms than men of a similar age in their community and those who had lower scores reported being more satisfied with their lives and relationships and having much lower levels of psychological distress.

A substantial body of scholarly research shows adherence to strict gender role definitions is related to a variety of psychological and physical maladies, including depression, anxiety, marital problems and substance abuse. In a recent study completed by Rochlen, he found that not only do men who conform to traditional roles suffer, but they also don’t seek professional help for their dissatisfaction or reach out to family and friends for support.

“It wasn’t that the fathers didn’t encounter any negative reactions from others,” said Rochlen, “but most of them expressed a lack of regard for the criticism and emphasized that it wasn’t important to them how others defined masculinity. These are men who still discuss sports, fish, hunt, mow the grass and work on their cars as well.

If someone's judging me, they're wasting their time. Stay-at-home father surveyed in Rochlen's study“One explicitly stated, ‘If others are judging me, they’re wasting their time,’ and another one said that he didn’t feel there should be such black and white distinctions between masculinity and femininity in the first place. It was interesting how many men pointed out they had a personality better-suited to staying at home and caring for the children—and their wives agreed.”

Findings from the national survey were supported by responses to the qualitative interviews of 14 Austin men.

As for reasons behind the increasing number of stay-at-home dads, Rochlen noted several motivators, with the first being economics.

Current census data indicate that about 25 percent of adult working females earn more than their spouses, and for some of these families it seems to make financial sense for the husband to stay at home with the children. One of the respondents even stated that, at the time he left work to be a stay-at-home father, his wife was making about four times as much money as he was in his profession. Many of the stay-at-home fathers described their wives as finding their jobs extremely fulfilling, enjoyable and being highly successful in their careers.

“We had our oldest son in daycare for his first year,” says Rick Lucas, an Austin stay-at-home dad and freelance writer, “and every day was so anxiety-filled as we worried about the quality of his care. Plus, he was sick quite a bit and my wife and I often had to miss work to be with him.

“When my boss told me that I had to make a choice between work and my family, it was an easy decision! My wife made more money and had good insurance, and I could do freelance writing, so I began to stay at home with my son. My in-laws probably had some serious doubts about my staying home, but, really, most everyone has been very accepting of our situation because I think they can see how happy we are.”

I don't think there should be a huge distinction between masculinity and femininity—there are differences, but they don't need to be as black and white or as divisive as people make them. Stay-at-home father surveyed in Rochlen's studyIn addition to the matter of money, another primary reason for the growing number of stay-at-home dads is that many couples value a parent being home to raise the children and elect not to leave them with a caretaker outside the home. When temperament, income and skills are considered, dad often comes out ahead of mom for the job of caretaker.

One dad simply stated, “I find it weird when people go, ‘My God, who’s going to care for our kid?’ It’s your kid—I would start there first.”

Finally, Rochlen pointed out that a significant reason more fathers are electing to stay home is because primary childcare responsibilities appear slowly to be shifting from a mother’s role to a parent’s role. His data seem to support the conclusion that more dads being at-home caretakers means more men and women are defining their own family roles and gender identity in flexible, personal and less restrictive ways.

For men considering a leap from the office to the nursery, Rochlen’s findings are encouraging.

“Studies on stay-at-home dads who deliberately chose to be full-time childcare providers are scarce,” said Rochlen. “I was very interested in developing a more comprehensive understanding of how stay-at-home fathers perceive reactions from the different people in their lives and how all of this information might prove useful to other men who are filling, or thinking of filling, the same role.

“It’s easier to navigate the waters if you know what to expect, how to set up support networks and have some idea of how to respond to others. One dad we interviewed said his grandfather still asks for ‘the man of the house’ when he calls and the dad answers the phone, but that it’s just seen as a joke, not something to undermine his confidence and self-worth. Most of the men who are doing this are very secure, strong, say they’re quite happy and have successfully divorced their self-concept from the size of their paycheck.”

Rochlen points out that stay-at-home dads who may feel isolated or overwhelmed by the enormity of their new job can turn to online resources like rebeldad.com and dadstayshome.com to connect with other fathers. Playgroups for stay-at-home dads and their children have become more common and there even is an annual stay-at-home dads convention in Kansas City, which Rochlen attended this year.

“There is not a day that it feels like I go to work,” said one dad. “I still feel like I’m getting away with something. There’s such sweetness to that…these are very pleasant days.”

By Kay Randall

Photo of Dr. Rochlen: Christina Murrey

Banner illustration: Guy Kingsbery

Pai querem cada vez mais tomar nas mãos o exercício da parentalidade

More Dads Want To Stay Home With Kids

Many Would Take Pay Cut To Spend Time With Kids

POSTED: 1:53 pm EDT June 11, 2007
Parenting: It's not just for moms.

Don't be surprised if you see more dads on the playground with the kids during the workday. According to a new CareerBuilder.com survey, 37 percent of working dads said they'd leave their jobs if their spouse or partner made enough money to support the family.

If given the choice, another 38 percent said they would take a pay cut to spend more time with their kids.Nearly one-in-four (24 percent) working dads said they felt work was negatively impacting their relationship with their children. Forty-eight percent have missed a significant event in their child's life due to work at least once in the last year and nearly one-in-five (18 percent) have missed four or more.According to the survey, the time working dads spend on work far exceeds the time spent with their children. More than one-in-four (27 percent) working dads say they spend more than 50 hours a week on work and nearly one-in-10 (8 percent) spend more than 60 hours. In terms of the time they spend with their children, one-in-four (25 percent) working dads spend less than one hour with their kids each day. Forty-two percent spend less than two hours each day.While more companies today are offering various programs and options to promote work/life balance, some working dads say their employers are lacking in this area, according to the press release. Thirty-six percent of working dads said their company does not offer flexible work arrangements such as flexible schedules, telecommuting, job sharing and more.CareerBuilder offered the following tips to help dads gain what it called a healthy work/life balance:
    1. Keep in touch -- While you're at work, make a quick call in between meetings and projects and let your children know they're top of mind.
    2. Plan a kid-friendly potluck -- If co-workers in your department have kids, ask your boss if you can have a kid-friendly potluck for lunch on a Friday. Not only does this allow the kids to spend extra time with you, but it also gives the employees in your department time to get to know each other better.
    3. Give your undivided attention -- When you're at home spending time with your family, turn off your cell phone, step away from the e-mails and give your undivided attention. If you bring work home, do it after the kids have gone to bed.
    4. Keep one calendar -- Schedule baseball games and play recitals on the same calendar you use for meetings and travel to make sure you never double-book yourself. Save your vacation days for those special events in your children's lives, so you're there and in the front row.
    5. Make time -- At least once a week, schedule a family activity that involves interaction such as a game, bike ride, trip to the playground, etc. Also, make sure to schedule a date night for you and your significant other.
The CareerBuilder.com survey, "Working Dads 2007," was conducted from Feb. 15 to March 6, and included 1,521 men, employed full-time, with children under the age of 18 living at home.

Pais querem passar cada vez mais tempo com os filhos

Thursday, Oct. 04, 2007

Fatherhood 2.0

Does being more of a father make you less of a man? To a group of committed dads assembled one night in a New Jersey diner, the answer is obvious. Sort of. Paul Haley, 38, a father of two, says women look at him when he walks down the street with his kids. "I think it's admiration," he says. Adam Wolff, also 38--with two kids and one on the way--ponders what it means to be a man. "Is my man-ness about being the breadwinner or being a good father to my kids or something else?" Michael Gerber, 36, father of a 7-month-old, asks, "Do you mean, Do we feel whipped?"

"I'm probably a little whipped," shrugs Lee Roberts, 45. He's a part-time copy editor, married to a full-time journalist, who has stayed home for nine years to raise their two children. "There are definitely some guys who look at me and think, 'What's up with him?' Do I care? Well, I guess I do a little because I just mentioned it," he says. Haley speaks up to reassure him: "Kids remember, man. All that matters is that you're there. Being there is being a man."

But what does it mean, exactly, to be a man these days? Once upon a Darwinian time, a man was the one spearing the woolly mammoth. And it wasn't so long ago that a man was that strong and silent fellow over there at the bar with the dry martini or a cold can of beer--a hardworking guy in a gray flannel suit or blue-collar work shirt. He sired children, yes, but he drew the line at diapering them. He didn't know what to expect when his wife was expecting, he didn't review bottle warmers on his daddy blog, and he most certainly didn't participate in little-girl tea parties. Today's dads plead guilty to all of the above--so what does that make them?

As we fuss and fight over the trials and dilemmas of American mothers, a quiet revolution is occurring in fatherhood. "Men today are far more involved with their families than they have been at virtually any other time in the last century," says Michael Kimmel, author of Manhood in America: A Cultural History. In the late 1970s, sociologists at the University of Michigan found that the average dad spent about a third as much time with his kids as the average mom did. By 2000, that was up to three-fourths. The number of stay-at-home fathers has tripled in the past 10 years. The Census counts less than 200,000, but those studying the phenomenon say it's probably 10 times that number. Fathers' style of parenting has changed too. Men hug their kids more, help with homework more, tell kids they love them more. Or, as sociologist Scott Coltrane of the University of California, Riverside, says, "Fathers are beginning to look more like mothers."

Many dads are challenging old definitions of manliness. "Masculinity has traditionally been associated with work and work-related success, with competition, power, prestige, dominance over women, restrictive emotionality--that's a big one," says Aaron Rochlen, an associate professor of psychology at the University of Texas who studies fatherhood and masculinity. "But a good parent needs to be expressive, patient, emotional, not money oriented." Though many fathers still cleave to the old archetype, Rochlen's study finds that those who don't are happier. Other research shows that fathers who stop being men of the old mold have better-adjusted children, better marriages and better work lives--better physical and mental health, even. "Basically," says Rochlen, "masculinity is bad for you."

So are sugar doughnuts and beer bongs, and men hate to let go of those too. Women forced the revolution by staging one of their own: in the 1970s they began storming into the workforce, making it harder for men to shirk child care. What's more, they showed their sons that it's possible to both work and parent. Economic forces were at work as well: for the entire 20th century, every successive generation of American men could expect to do better financially than their dads--that is, until Generation X. According to a study by the Pew Charitable Trusts, the median income for a man in his 30s in 2004 was 12% lower than it was in 1974, once adjusted for inflation. Men were forced to relinquish sole-breadwinner status for their households to stay afloat.

But how to forge a new idea of manhood for this brave new two-income world? Hollywood hasn't been much help. From Michael Keaton in the 1983 movie Mr. Mom to Adam Sandler in Big Daddy (1999) to Eddie Murphy in Daddy Day Care (2003), the sight of a man caught in the act of parenting has been a reliable laugh getter--always a good indicator of what the culture considers uncomfortable material. For every Pursuit of Happyness, there's a movie like this summer's Knocked Up, which plays not so much as a tribute to fatherhood as an effort by men to convince themselves that fatherhood is all right--and the movie's happy ending is the least plausible thing about it. One show at least managed to capture the tension: What were those seven seasons of The Sopranos about if not a man fighting to reconcile the tender pangs of a caring, new-style father with the old-school masculine ideals of violence and stoicism--not to mention the psychological damage wreaked on him by his own old-school father?

Society hasn't made it easy for newly evolved dads to feel manly either. In Rochlen's study of stay-at-home dads, those who scored low on measures of traditional masculinity professed higher degrees of happiness in their roles--as well as in their marriages, with their children and with their health. But even they worried about how the rest of the world viewed their choice--with some reason. "There's definitely a stigma out there," says Rochlen. "The dads tell stories about mothers on the playground looking at them like they're child molesters or losers."

Ironically, dads who take on parenting roles once considered emasculating may simply be responding to nature. Studies have shown that men experience hormonal shifts during their female partner's pregnancy. A man's testosterone level drops after settling down to marriage and family, perhaps in preparation for parenthood, as the male hormone is thought to be incompatible with nurturing behavior. In one study, for example, men with lower amounts of testosterone were willing to hold baby dolls for a longer period of time than those with a higher count. In another, the very act of holding dolls lowered testosterone.

More evidence of nature's intent to design men as active parents might be seen in the effects of involved fathering on children. Given the politically charged debates over same-sex unions and single parenting, it is perhaps not surprising that the richest area in the nascent field of fatherhood research is in the results of fathers' absence. David Popenoe of Rutgers University has pointed to increased rates of juvenile delinquency, drug abuse and other problems among children raised without a male parent present. Research on the unique skills men bring to parenting is sparse but intriguing. Eleanor Maccoby of Stanford University has found that fathers are less likely than mothers to modify their language when speaking to their children, thus challenging their kids to expand vocabulary and cognitive skills. Fathers also tend to enforce rules more strictly and systematically in reaction to children's wrongdoing, according to educational psychologist Carol Gilligan. "Having a father isn't magic," says Armin Brott, author of seven books about fatherhood, "but it really does make a difference for the kids."

When men take on nontraditional roles in the home and family, it also makes a difference to the marriage. Coltrane of UC Riverside and John Gottman at the University of Washington found in separate studies that when men contribute to domestic labor (which is part and parcel of parenting), women interpret it as a sign of caring, experience less stress and are more likely to find themselves in the mood for sex. This is not to say that more involved fathering has erased marital tensions or that it hasn't introduced new ones. Dads admit they get fussed over for things moms do every day. "Sometimes you're treated like a dog walking on its hind legs--'Oh, look, he can do laundry!'" says Jim O'Kane, 47, a father of two in Blackstone, Mass. And some women resent ceding their role as top parent. When her daughter fell down at a birthday party, Amy Vachon, 44, of Watertown, Mass., recalls that the girl ran crying all the way across the room--to her husband Marc. "I admit it hurt at the time," she says, "mostly because I wondered what everyone thought. There's such a high standard in society for the good mother."

It's a slippery slope: a recent Pew survey found that increasingly, parents rank their relationships with their kids as more important than their relationship with their spouse. Just as interesting, they rank their job dead last. That most masculine of traits--the ability to go out into the world and bring home a buck--is receding in importance for the men of Generation X. Men's rates of labor-force participation have dropped from just above 90% in 1970 to just above 80% in 2005. Almost a third of young fathers (32%) say they dedicate more time to their children, while 28% say they devote more time to their jobs.

Big employers are beginning to catch on. Deloitte & Touche, PricewaterhouseCoopers, Xerox and IBM are urging family-friendly benefits for their male employees and touting them to male recruits. California recently became the first state to guarantee paid time off for new dads. But the U.S. still lags far behind other countries: only 12% of U.S. corporations offer paid leave for fathers of new babies (the U.S. Family and Medical Leave Act enables workers in large companies to take up to 12 weeks off, but that time is unpaid), while dads in 65 other countries are guaranteed paid paternity or parental leave; 31 countries offer 14 weeks of it or more. At companies that offer and encourage paternity leave, participation is high. KPMG reports that 80% of eligible workers have taken paternity leave since it was first offered in 2002. Still, more than half of working men say they would not take paternity leave even if it was offered, most saying they could not afford it, others fearing it would harm their careers--the same complaints long made by working women.

Today's fathers aren't the men their own fathers were but only if you insist that the nature of masculinity doesn't change--that it's a biological fact and not a mutable cultural construct. The new fathers are creating a new ideal of masculinity. It's not as Mad Men cool, but it is healthier. "The emerging and evolving norms of fatherhood and masculinity challenge men to be a different kind of guy," says Rochlen. "But on the positive side, it gives them new opportunity to embrace and enact these dimensions that are good for them and good for their families." It's even good for their emotional health. Coltrane says fatherhood is proving a "safe pathway" for men to develop and explore their nurturing side. "It's not considered wimpy or gay to hug your daughter," he adds. That's something we can all embrace.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Relatório SEDES-Paulatina Decadência da Nação

Educação

Há um espectro que paira sobre sucessivas gerações de portugueses, um claro problema de eficácia. O país gasta em educação não-universitária mais que os seus parceiros europeus mas os resultados são paupérrimos e lançam-nos sistematicamente para os últimos lugares na Europa.

A recente polémica sobre os exames é mais um contributo para a descredibilização do sistema. A forma de organização e elaboração dos exames, desde há muito, não segue padrões técnicos internacionacionalmente aceites e a polémica repete-se todos os anos.

Este Governo iniciou um conjunto de reformas difíceis e urgentes: fecho de escolas com poucos alunos, introdução do inglês como língua obrigatória desde o início da escolaridade, estabilização do corpo docente, controle de custos, avaliação de desempenho dos docentes, envolvimento das autarquias e dos País na gestão das escolas, etc.

Embora a titular da pasta se tenha mantido, nota-se uma perda de fôlego relativamente aos primeiros tempos, com as últimas reformas a aparentar não terem passado de intenções. A confirmar-se, o espectro continuará presente e o fosso agravar-se-á.

Só através da dotação de conhecimentos habilitantes num mundo competitivo, se pode promover eficazmente a ascensão social, pelo que uma educação competente é o melhor, senão mesmo o único, meio de libertar duradouramente as pessoas da pobreza e das limitações da sua origem social. Por isso as atitudes de complacência e de rebaixamento dos padrões de exigência que têm dominado, nas últimas décadas, o nosso sistema de ensino são, no fundo, os melhores meios para tornar os pobres mais pobres e para perpetuar a sua situação de dependência. E não há nenhum discurso socializante que, por si só, inverta esta realidade.

(ler original aqui)

Cábulas nas calculadoras dos alunos sem controlo

Educação. No dia em que os alunos ficaram a conhecer as notas dos exames, que, em geral, desceram a Português e melhoraram a Matemática, o DN mergulhou no mundo dos 'auxiliares de memória', com recurso a máquinas calculadoras

Cábulas nas calculadoras dos alunos sem controlo
Uma falha nas regras sobre utilização de calculadoras permite aos alunos do secundário levarem para os exames de Matemática e Física e Química todos os 'auxiliares de memória' que considerem necessários, como fórmulas que não constem dos enunciados e até descrições "passo a passo" de como resolver diferentes problemas.

Os recursos são diversos: desde activar a função alfanumérica, presente na generalidade das calculadoras gráficas autorizadas pelo Ministério da Educação, e escrever as cábulas desejadas para consulta posterior, às páginas da internet que fornecem formulários e pistas em formatos já adaptados às calculadoras mais populares, da Casio e da Texas Instruments.

Longe de ser um segredo bem guardado, verificou o DN, o método é conhecido por alunos e professores, e tolerado como normal. Para o impedir, seria aliás necessário eliminar das calculadoras a informação para lá descarregada, algo que o próprio Ministério proíbe: "Aos alunos é permitida a utilização de todas as potencialidades da máquina, não sendo por isso permitida qualquer intervenção no sentido de fazer reset à mesma", diz um ofício de Janeiro da Direcção-geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e do Júri Nacional de Exames.

"Habitualmente, o que os professores fazem no início das provas é verificar se as calculadoras estão na lista permitida. E mesmo que não estejam os alunos podem usá-las, desde que assinem um documento assumindo esse facto", explicou ao DN Teresa Caissotti, da Sociedade Portuguesa de Matemática. "Verificar os conteúdos das máquinas, mesmo que fosse permitido, seria fisicamente impossível, porque estamos a falar de centenas de alunos, que chegam aos exames 15 minutos antes".

Para esta professora, não há dúvida de que estamos a falar de "auxiliares de memória" e que, objectivamente pode haver "desigualdade" entre os alunos nas provas , em função do volume de informação descarregado para as calculadoras. No entanto, é "discutível" que se possa considerar estarmos perante uma forma de maus alunos chegarem às respostas certas: "A matemática não se presta muito a isso", diz. "Não basta consultar uma fórmula para se conseguir resolver o problema".

Mas, sendo assim, poderá questionar-se porque se dá o Ministério ao trabalho de dizer que as calculadoras não podem ter funcionalidades como o "cálculo simbólico (CAS)" ou "teclado QWERTY" (aquele que é utilizado nos computadores), quando essas limitações são facilmente contornadas pelos estudantes.

A verdade é que até os próprios alunos parecem ter dúvidas: "Recebemos muitos e-mails de estudantes a perguntar se isto é mesmo assim. Se podem fazer isto", disse ao DN Bruno Teixeira, da Aexames, uma associação que gere um site dedicado a estudantes do secundário e do superior.

O DN contactou o Ministério da Educação, solicitando uma posição sobre esta situação, mas não obteve resposta em tempo útil.

Ler original aqui

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A tragédia educativa

A 8 de Agosto de 1975 o V Governo Provisório tomou posse, terminando o seu mandato a 19 de Setembro de 1975. Da sua composição faziam parte, como Ministro da Educação, José Emílio da Silva e, como secretário de estado da orientação pedagógica, Rui Grácio (também membro dos II, III, IV, governos provisórios). O general Vasco Gonçalves assumia o cargo de primeiro ministro. (consultar link oficial aqui).

A 17 de Outubro de 1974 Rui Grácio, secretário de Estado da Orientação Pedagógica, emite o seguinte despacho:

" Tendo sido informado de que nas Bibliotecas dos estabelecimentos de ensino existe quantidade apreciável de livros e revistas de índole fascista, determino que seja elaborada uma circular ordenando a destruição das publicações com esse carácter, depois de arquivados um exemplar, pelo menos, de cada revista e alguns livros a seleccionar, que fiquem como documento ou testemunho de um regime."

Em várias escolas do país procederam-se aos respectivos autos de fé com a consequente queima de livros:

"Aos dezasseis de Julho de mil novecentos e setenta e cinco perante o escrivão do presente auto, Arnaldo Ferreira da Cunha, e Maria do Céu Faria Fernandes da Cunha e Adelaide de Jesus Ferreira Simões, todos professores da Escola Primária de Marrazes, concelho e distrito de Leiria, procedeu-se à destruição, pelo fogo, dos seguintes livros, abaixo indicados e inscritos na lista A:" Escrita à mão, numa folha de papel azul de trinta e cinco linhas, esta frase ocupa as primeiras 11 linhas das quatro páginas de um "Auto de Destruição", pelo fogo, de 92 livros - 51, por inteiro; e 41, das folhas, previamente arrancadas, que continham "uma frase dos ex-Presidentes do Conselho". Estes últimos livros constam de um segundo rol, designado pelo escrivão como "lista B". Ambas as listas foram fornecidas pela Direcção-Geral da Educação Permanente (DGEP) aos encarregados das bibliotecas populares, geralmente professores de escolas primárias às quais aquelas estavam anexas. Seguindo as instruções da circular nº 1/75 de 26 de Março de 1975, daquela Direcção-Geral, o escrivão enumera e indica o título e autor de cada um dos livros e informa que "após verificadas as referidas destruições pelo fogo, foram feitos os devidos abates no livro de inventário da Biblioteca nº 393", pertença daquela Escola Primária. (consultar original aqui)

Do mesmo autor, circular 3/75 de 27 de Junho, é dada a machadada final no ensino técnico profissional da qual ainda hoje o país sofre as inevitáveis consequências com a quebra de modelos de qualificação profissional para a vida activa que nunca foram igualados...

Ao longo dos anos os nossos políticos, e pseudo técnicos/teóricos da educação conduziram o país à beira de um precipício no qual paulatinamente nos afundamos... Somos os reis do papel... E das habilitações duvidosas.

Os recentes resultados dos exames nacionais mostram que a insidiosa cruzada contra qualidade/excelência da educação continua activa. Vive-se pela estatística, pela cultura da aparência, independentemente/contra os interesses pátrios... Impera a medíocre falta de senso decisório...

Pretender que há melhoria efectiva de resultados ao nível dos exames nacionais, quando se alteram algumas das suas variáveis (nomeadamente no factor duração das provas, dando mais 25% de tempo aos estudantes para realizarem a mesma estrutura de exames que até aí eram realizadas, independentemente do grau de facilidade) ou manifesta brutal desonestidade intelectual ou confrangedora incompetência.

Facilmente se verá que o rei vai nu quando chegarem os inevitáveis estudos internacionais comparativos . Até lá o que importa é promover a ignorância, facilitismo, acefalia acrítica... De que outro modo poderia alguma da nossa ilustre classe política perpetuar-se no poder?

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Hoje há matemática

Hoje foi dia de exame nacional de matemática do 12º ano... Três (3) horas para a realização de uma prova que parecia, segundo opinião geral, bastante acessível... Adivinha-se festa rija... Facilitando até ao limite os resultados prometem melhoria significativa face à mediocridade habitual na disciplina.

O problema vai ser, calculo, quando os nossos estudantes realizarem provas/estudos internacionais.

Imagino os discursos de circunstância do governo a reivindicar para si os créditos por tamanha façanha... E até deve ser verdade, pois com tanta benesse (desde o fraco grau de dificuldade das questões até ao exagero do tempo concedido) fica por saber que eventual parte caberia ao esforço dos alunos e professores... Pessoalmente até dou a sugestão de se seguir o exemplo do Sr. engenheiro, os alunos lavam o exame para casa e depois mandam para a escola o resultado por fax...

Imagine-se o tempo e dinheiro poupado ao estado... Sempre daria para mais uma comprita duvidosa como o sistema de comunicações SIRESP...

domingo, 22 de junho de 2008

Iates Têm Gasóleo Mais Barato

Segundo o semanário SOL:

Iates de luxo estão a pagar o gasóleo ao mesmo preço dos barcos de pesca, ou seja, 80 cêntimos por litro. O ‘fenómeno’ tem que ver com uma portaria que beneficia as embarcações turísticas, colocando-as em pé de igualdade com as pesqueiras...


Segundo o SOL apurou, existem neste momento cerca de 250 embarcações daquele tipo a beneficiarem dos 80 cêntimos por litro a que nos últimos dias tem sido comercializado este gasóleo. Recorde-se que este nível de preços só é possível porque o Estado subsidia este combustível. O preço real do gasóleo anda neste momento à volta de 1,4 euros.

Trata-se da portaria n.º117-A, de 8 de Fevereiro, Capítulo II, que regulamenta e fixa as isenções e taxas reduzidas do ISP (imposto sobre produtos petrolíferos e energéticos) previstas no Código dos Impostos Especiais de Consumo. No diploma admite-se a isenção de ISP a embarcações utilizadas na navegação comercial, designadamente na marítimo-turística. Assim sendo, veleiros, iates, catamarãs e outras embarcações ligadas à actividade turística estão autorizadas a abastecer-se com o chamado ‘gasóleo verde’ (colorido e marcado), substancialmente mais barato que o gasóleo ‘normal’ ou a gasolina.

Há mulher de César não basta parecer séria...

Por estas e por outras o engenheiro, e sua equipa, já nem sérios parecem... Continuamos então no nosso calvário contributivo para a manjedoura do estado... Bom proveito meus senhores.


sexta-feira, 20 de junho de 2008

Comparado com estes exemplos de dignidade política que é a gente que nos governa?

Noruega: Ministra do Petróleo demite-se após escândalo

A ministra do Petróleo norueguesa, Auslaug Haga, apresentou hoje o pedido de demissão, na sequência de um escândalo nas respectivas propriedades imobiliárias.

«Em primeiro lugar, renuncio ao meu cargo de ministra; em segundo lugar, renuncio à presidência do partido», disse.

«Esta decisão não é um gesto político, tem motivos pessoais, relacionados com a minha saúde», acrescentou.

Haga, que dirige um dos três partidos da coligação de centro-esquerda que governa o país, é alvo da imprensa há vários dias.

A ex-ministra é questionada por ter alugado (a um estudante) ilegalmente um quarto de sua casa em Aas (sudeste), por ter construído sem autorização numa zona/área para embarcações na sua casa de campo e por ter demorado a explicar as questões quando foram reveladas.

A ex-ministra estava de baixa médica desde sábado por hipertensão.

A Noruega é o quinto exportador mundial de petróleo e o terceiro exportador de gás natural.

19-06-2008 12:02:58 (Diário dgital)

Muito nos brindou já o Sr. Sócrates (recuso chamar-lhe engenheiro por respeito à classe dos ditos, nem sequer primeiro ministro, por respeito pátrio) com rasgados elogios aos sistemas educativos nórdicos... Na verdade, até de lá veio cheio de ideias
e de referências ao ideal de excelência no plano da educação (embora associar Sócrates com ideias, a não ser que nos referíssemos ao Grego do mesmo nome, e com excelência, seja abissal contradição)...

Mas cá na terrinha, e metendo as mãos na massa, lembrou-se (a meio do ano escolar) de alterar a forma de avaliação dos alunos a língua portuguesa... Simples... Os testes só valem 50%, o resto são as bacoradas na aula e pouco mais... Agora, no final do ano, os professores começam a aperceber-se que muita rapaziada com nota miserável em avaliações escritas (por falta de estudo) até se vai safar no final do ano, embora sem grande esforço e com acentuada dose de ignorância na matéria dada.

Face aos aparentes bons resultados na matemática os respectivos docentes também alertam que tal se deve à cultura de facilitismo (quer dizer, exames fáceis)...

Mas o que importa é a fotografia para inglês ver... Estatísticas coloridas...

Acredito até que o que mais preocupa Sócrates com o não irlandês ao tratado europeu, mais do que as consequências políticas/económicas para a união, é o provincianismo (como dizia o mestre Pessoa) de existir
(ou não) um futuro tratado que se denomina de "Lisboa"...

Pertenço ao grupo de portugueses para os quais a dignidade do país se constrói sobre a base do desenvolvimento social. Porque isto de ter a população à fome enquanto a prioridade é futebol, TGV e Aeroporto, é manifestação de mediocridade para quem o estado mais não é do que manjedora para boca alarve.

Viessem de lá os políticos noruegueses a ver se isto não mudava...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Homens apresentam cada vez mais queixas

O número de homens vítimas de crime tem aumentado “de ano para ano”. Nos últimos três anos, o recurso à instituição de apoio à vítima por pessoas do sexo masculino cresceu ao ritmo de um por cento ao ano.

Os níveis de violência doméstica sobre crianças são idênticos aos registados nos idosos, com uma média de um caso diário em cada uma destes escalões. Quinhentas e seis crianças com menos de 17 anos foram objecto de violência em 2007, mais 44 casos do que em 2005. (ler resto da notícia aqui)

Estudo diz que 29% dos homens já sofreram violência doméstica

Um levantamento realizado nos Estados Unidos afirma que 29% dos homens já sofreram algum tipo de violência doméstica.

A pesquisa da organização independente Group Health, baseada em Seattle, foi conduzida por telefone com mais de 400 homens nos Estados Unidos.

Segundo os dados, que serão publicados na edição de junho da revista científica American Journal of Preventive Medicine, 5% dos homens disseram ter sofrido algum tipo de violência doméstica no último ano e 10%, nos últimos cinco anos.

Dos 400 homens entrevistados, 29% disseram que sofreram de violência doméstica em algum momento da sua vida.

Os pesquisadores classificam agressões verbais (intimidações e ameaças) e físicas (tapas, socos, chutes e sexo forçado) como tipos de violência doméstica.

Mitos

"Violência doméstica contra homens é pouco estudada e geralmente escondida - muito como acontecia com as mulheres há dez anos", afirma Robert Reid, o pesquisador que liderou a pesquisa.

Segundo Reid, a pesquisa identificou alguns mitos sobre violência doméstica contra homens.

De acordo com o pesquisador, não existe relação entre grau de violência contra homens e o nível de renda das famílias. A violência doméstica afetaria tanto famílias ricas e pobres.

Outro falso conceito, segundo a pesquisa, é de que a violência doméstica não teria conseqüência para os homens. Homens que sofreram algum tipo de abuso teriam três vezes mais chance de apresentar sinais de depressão.

Ler original aqui

segunda-feira, 16 de junho de 2008

"Queremos (antes) a Cabeça de Sócrates"

domingo, 15 de junho de 2008

Juíz que serve a justiça ou se serve dela?

The parents of Mari Luz Cortés during the funeral for the five year old - Photo EFE
The parents of Mari Luz Cortés during the funeral for the five year old - Photo EFE

(ler original aqui)

(notícia relacionada aqui)

The judge, Rafael Tirado Márquez, in Penal Court 1 in Sevilla had claimed he had no assistant and that this was why a prison order against the main suspect in the Mari Luz case was not issued in March 2006

The Justice and Public Administration department of the Junta de Andalucía has denied claims from Sevilla Penal Judge Rafael Tirado Márquez, that some of the civil servants in his court were off sick for five months. This is the judge who oversee the first guilty sentence against Santiago del Valle, the main suspect in the Mari Luz Cortés case, when the accused was found guilty of the sexual abuse of his own daughter, five years old at the time. Many consider the judge the main responsible for the fact that Santiago del Valle was not sent directly to prison.

The Junta de Andalucía says that only one civil servant assigned to the judge’s court was away, for a 43 day period because of a sprained ankle, and that this person was replaced by the Provincial Government forty days later.

The Junta de Andalucía statement says it is hoping that the General Council for Judicial Power, CGJP, will complete its investigation into the case quickly.


Judge Rafael Tirado Márquez had claimed last Friday that the civil servant was off work for five months, and that he had the use of a replacement for only three days. He said that this was the reason for the delay in issuing the order to send Santiago del Valle to prison at the time, in March 2006.

The argument over the civil servant however does not explain why Santiago del Valle had not served a single day in prison on this and and second confirmed sexual abuse charge, until his link to the Mari Luz case was established.

Juíz/Justiça Cúmplice?

Rafael Tirado Márquez, o juiz que permitiu que o presumível autor da morte de Mari Luz se mantivesse em liberdade, referiu que sempre foi célere no processo e atribuiu a culpa a uma funcionária judicial que esteve de baixa cinco meses, avança o jornal El Mundo.

Tirado Márquez sublinhou que ordenou a prisão do suspeito da morte de Mari Luz em Março de 2006, mas que a sua ordem não foi cumprida.

600 processos atrasados

O juiz explicou que a funcionária encarregue de executar as sentenças esteve cinco meses de baixa sem ser substituída pela Junta da Andaluzia, o que atrasou cerca de 600 processos, incluindo o de Santiago Garcia.

Márquez justificou-se perante um inspector do Conselho Geral do Poder Judicial, onde revelou os trâmites legais do processo.

O suspeito foi condenado em 2002, pelo Tribunal de Huelva, por ter abusado sexualmente daprópria filha, de cinco anos. Por esse crime, cometido em 1999, foi condenado a dois anos de prisão.

(Ler original aqui)

Justiça sobre a "Justiça"

O juiz espanhol Rafael Tirado pode ser alvo de uma punição disciplinar grave por não ter ordenado a execução da sentença por abusos sexuais a que foi condenado o principal suspeito da morte da criança de Huelva, Mari Luz Cortés, informa a Lusa.

Uma proposta nesse sentido terá sido avançada já pelo Serviço de Inspecção do Conselho Geral do Poder Judicial (CGPJ), cuja Comissão Disciplinar analisará na próxima segunda-feira o caso.

Fontes do CGPJ explicaram esta sexta-feira que o juiz poderá ser sancionado com a transferência compulsiva, a suspensão e até o afastamento da carreira judicial, pelo que se considera ter sido uma «falta muito grave de atenção» no caso.

Santiago Del Valle Garcia, actualmente em prisão preventiva como suspeito da morte de Mari Luz, tinha sido previamente condenado a duas penas de prisão por abusos sexuais a menores, nenhuma das quais foi executada.

O juiz é acusado de durante três anos não ter aplicado a execução da sentença, permitindo a Del Valle estar em liberdade.

Tirado, no entanto, já rejeitou responsabilidade, afirmando que o processo de execução se atrasou devido a uma baixa de uma funcionária judicial que as autoridades não substituíram durante vários meses.

A decisão de um eventual processo administrativo ao juiz será o primeiro resultado da investigação que a CGPJ levantou na sequência da detenção de Del Valle pelo seu alegado envolvimento na morte de Mari Luz.

Os investigadores decidiram arquivar um outro processo disciplinar a um juiz de Sevilha que demorou três anos a confirmar a sentença inicial de Tirado, visto a falta em que o magistrado poderia ter incorrido já prescreveu.

(Ler original aqui)

Caso Mari Luz 1

Hoje a viver com a família em Cartaya, a 20 km de Huelva, Catalina sofreu em silêncio durante anos os abusos do irmão Santiago



















20 Maio 2008 - 02h20

Rui Pando Gomes
Caso Mariluz

Santiago abusou de irmã cinco anos

Durante cinco anos sofreu na pele os abusos sexuais do irmão. Catalina del Valle Garcia terá sido das primeiras vítimas de Santiago, o confesso homicida de Mari Luz. "Entre os cinco e os dez anos fez-me tudo, só não houve penetração", contou ao CM, ontem à tarde, na localidade de Cartaya, a 20 km de Huelva, onde reside actualmente.

'Quando finalmente tive coragem para contar à minha mãe, ela disse-me para não contar nada, que ninguém ia acreditar', continua Catalina, agora com 35 anos. 'Ele é um lobo com pele de cordeiro, fala bem com as pessoas, engana-as mas é o diabo, não tem perdão de Deus', desabafa.

Quando atingiu a idade para se opor aos abusos de Santiago, Catalina passou a sofrer com os maus tratos. 'Chamava-me tudo, atirava-me ao chão', recorda, 'como não me podia tocar sexualmente, vingava-se assim.'

Nos últimos 15 anos, Catalina perdeu o contacto com o irmão, mas recorda-se de outros crimes alegadamente cometidos por Santiago del Valle Garcia. 'Ele violou uma filha, matou outra e violou outras crianças', acusa. 'Nunca o deixei aproximar-se das minhas filhas, se o fizesse, matava-o eu', garante.

Por tudo isto, a autoria da morte de Mari Luz pelo irmão não a surpreende, como também não estranha a ligação da mulher de Santiago ao crime. 'Ela é um veneno, deixou-o violar a filha e matar o filho', diz. 'É má, é muito má, um demónio', diz sobre a cunhada, Isabel, 'há seres humanos maus mas como ela não conheço ninguém.'

Catalina del Valle Garcia reconhece que, no início, não 'desconfiou' do irmão. Não acreditou que ele estivesse por detrás do desaparecimento da menina de cinco anos. 'Mas quando ele desapareceu [ver texto do lado direito, em cima] achei que tinha alguma coisa a ver com o caso'. Quando foi contactada pela polícia, numa altura em que ainda não se sabia o paradeiro de Mari Luz, ficou quase com a certeza que o irmão era culpado.

Se não achou estranhou que o irmão e a cunhada fossem os autores do crime, já a participação da irmã, Rosa, surpreendeu Catalina. 'Eu punha as mãos no fogo por ela', refere, reconhecendo que se teria 'queimado'. Rosa, que terá emprestado o carro para que o corpo da menina fosse escondido, segundo Catalina, 'enganou toda a gente, tanto a mim como às autoridades'.

PRISÃO

Santiago del Valle saiu do Tribunal de Huelva com ordem de prisão preventiva, sem hipótese de pagamento de fiança. Vai ser acusado dos crimes de assassinato e agressão sexual sobre Mari Luz. A irmã Rosa é acusada também de assassinato.

TIO FEZ INVESTIGAÇÃO

O tio de Mari Luz, Diego Cortés, foi o primeiro a suspeitar de Santiago. No dia do desaparecimento arrombou a porta do suspeito, mas já não encontrou a sobrinha. Confrontou o criminoso e a irmã e quase o agrediu para conseguir a confissão. 'Não tinha cem por cento de certezas, por isso não o matei logo', confessou ao CM Diego. Não descansou e começou ele próprio uma investigação e recolha de provas. Conseguiu documentos que revelam que Santiago já tinha procurado crianças na internet.

'GOSTAVA DE LHE PERGUNTAR PORQUÊ' (Juan José Cortés, pai de Mari Luz)

Correio da Manhã – Considera que o caso terminou?

Juan José Cortés – Não, o caso só vai terminar quando terminar o julgamento e se fizer justiça. Agora é preciso o juiz fazer o seu trabalho.

– O que gostaria que acontecesse a Santiago?

– É preciso que a Justiça seja justa, eu sei que nada me vai trazer a minha filha de volta, mas pelo menos que lhe dêem a pena máxima ou mudem a lei e que ele seja condenado a prisão perpétua.

– Queria perguntar-lhe alguma coisa?

– Só gostava de lhe perguntar porquê, por que matou a minha filha, por que é que não a deixou viva.

ASSASSINO ILUDIU JUSTIÇA EM DOIS CRIMES SEXUAIS

Santiago del Valle, o assassino confesso de Mari Luz Cortés, conseguiu iludir a Justiça espanhola e fugir à prisão por dois crimes de abusos sexuais, apesar de ter sido condenado. As duas sentenças, proferidas pelo Tribunal de Sevilha, somam quatro anos e nove meses: dois e nove meses referem-se a abusos à própria filha de cinco anos e os outros dois por ter abusado de uma criança de nove meses.

A primeira condenação foi ordenada em 2002 e a segunda em 2006. Nenhuma das duas foi executada pelo juiz e Santiago nunca foi parar à cadeia. Ontem, o juiz Rafael Tirado Márquez, que manteve em liberdade o pedófilo, assumiu a falha judicial, mas atirou as culpas para cima de uma funcionária, que 'esteve de baixa cinco meses sem substituição'. O Conselho Superior de Justiça espanhol já deu ordem para que fosse investigada a actuação do juiz e do Tribunal Penal N.º 1 de Sevilha.

CORPO ESCONDIDO POUCAS HORAS DEPOIS

fonte da investigação explicou ao CM que um cartão encontrado no carro da irmã de Santiago levantou suspeitas sobre a participação do homem no desaparecimento da menina. Essa suspeita é confirmada por Diego, tio de Mari Luz, que, duas horas depois do desaparecimento, foi a casa do homem. Na altura, só encontrou a irmã, e o carro 'também não estava na rua', contou ao CM.

Horas mais tarde, voltou à casa. O carro estava à porta 'mas lavado'. Também um par de botas 'tinha sido lavado, quando todos os outros sapatos estavam sujos'. Diego disse então a Rosa para lhe mostrar a mala do carro e lá encontrou o cartão. 'Estava todo molhado', recorda Diego. Santiago teria ido esconder o corpo de Mari Luz e, em seguida, lavou o carro e a roupa que tinha utilizado. Para transportar o corpo utilizou um carrinho de compras que costumava utilizar para transportar os lenços e papel higiénico que vendia. Nessa noite o carrinho estava vazio. No dia seguinte, logo às 07h00 da manhã, Santiago e a mulher, Isabel, saíram de Huelva, sem deixar rasto. Alguns dias depois, também a irmã do criminoso, Rosa, deixava a casa à entrada da Praça das Rosas.

Diego contou tudo à polícia que, dois dias depois, a 15 de Janeiro, localizou o casal em Granada. Os dois foram interrogados e, depois, deixados em liberdade, mas ficaram sob suspeita.

MUDANÇA DE PRISÃO POR SEGURANÇA

Santiago vai ser transferido do Centro Penitenciário de Huelva (onde estão presos membros da ETA) para uma mais distante por questões de segurança. As autoridades temem represálias na cadeia.

PRIMEIRA NOITE ISOLADOS DE OUTROS PRESOS

Os dois autores da morte de Mari Luz passaram a primeira noite na prisão numa zona isolada dos restantes detidos. Santiago e Rosa tiveram vigilância especial por terem sido ameaçados.

FALHA ABRE DEBATE SOBRE LEI DE ABUSOS

A morte de Mari Luz está a suscitar um debate sobre a necessidade da revisão da lei de delitos sexuais, com juízes e magistrados a defenderem um registo de condenados.

ISABEL INTERNADA EM HOSPITAL

A mulher de Santiago foi ontem internada num hospital psiquiátrico de Sevilha para cumprir uma anterior condenação por cumplicidade no abuso da filha

CARTAS DE MULHERES

Várias mulheres responderam a anúncios colocados em revistas por Santiago. Uma delas foi enviada dias depois do desaparecimento

PRIMEIRA VEZ NO BANCO

Ontem, às 20h30, Juan José Cortés, pai da menina, sentou--se pela primeira vez no banco de suplentes da sua equipa de futebol, o El Pinzon, desde o início do caso

30

Segundo fonte do Governo Regional da Andaluzia, Santiago del Valle Garcia pode ser condenado a uma pena de até 30 anos de prisão pelo crime de assassinato

(clicar aqui para ler original)

João Mira Godinho / Rui Pando Gomes

quinta-feira, 5 de junho de 2008

O senhor não tem idade, nem curriculum!.......

Recebido por mail...

O Primeiro-ministro José Sócrates num momento de alucinação dirigindo-se a Francisco Louçã disse:

*
*" Você não tem idade, nem curriculum...".**

Uma boa piada, diz o jornalista do Portugal Diário!

Eu fui à Internet verificar o curriculum e não resisto a publicar:

*Actividade política*:

*Louçã, nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades,
direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.

Actividades académicas:

Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para *os melhores alunos do país*), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o* melhor aluno de economia*), onde ainda fez o * mestrado* (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o *doutoramento * em 1996.

Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para *Professor Associado*, ainda por unanimidade do júri.
É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).

*Recebeu em 1999* o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; "referee" para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).

Foi cias nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.

*Publicou* artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).

Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, *foi desconvidado* por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.

Terminou em Agosto um livro sobre "The Years of High Econometrics" que será
publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.

*Obras publicadas*:

Ensaios políticos

Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)

Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)

A Maldição de Midas – A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)

A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)

A Globalização Armada – As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)

Ensaio Geral – Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)

*Livros de Economia

Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)

The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes

Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)

Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)

Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)

Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)

As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)

** Fonte Wikipédia*
*

*Sobre Sócrates*, sabe-se que é engenheiro civil tirado na Universidade Independente, ainda sob suspeita de ilegalidades. Que assinava como Engenheiro quando era Engenheiro-Técnico. Que elaborou ou pelo menos assinou uns projectos de habitação caricatos.

Que a sua actividade política se deu com o 25 de Abril na JSD/PSD e depois no PS como
deputado e como governante.

Do seu curriculum sabe-se ainda (embora ele o desconhecesse) que teve uma incursão fugaz como empresário-sócio de uma empresa de venda de combustíveis.

*
*Quanto a currículos estamos conversados!**


*Quanto à idade devem ter diferença de meses...*

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Mulher Grávida Encena Abusos para dar "lição" a Namorado

Pregnant Woman alleged abuse to teach boyfriend lesson, she says

http://www.cbc.ca/canada/toronto/story/2008/04/23/noelle-mowatt.html

Last Updated: Wednesday, April 23, 2008 | 9:02 AM

A pregnant young woman was "cold and calculating" when she called 911 to report a beating to get back at her boyfriend following an argument, an Ontario court heard Tuesday.

Noellee Mowatt, 20, also told the court she punched herself in the face and acted like a victim during a taped police interview to get back at her boyfriend Christopher Harbin.

"Your tone that's captured tends to fluctuate from anxiety to quite calm, in my opinion," Harbin's defence lawyer Maurice Mirosolin said while reflecting on the videotaped police statement played in court. "Was that something of an act, to make it sound like you had just been the victim of an assault?"

"Yes," Mowatt replied quietly.

Earlier in the day, however, Mowatt told the court she made the abuse statement after Toronto police Det.-Const. Mandy Morris threatened to "lock her up" for public mischief if she didn't corroborate the 911 call.

Mowatt made the call on Dec. 28, 2007, shortly after Harbin kicked her out of the west Toronto apartment the couple shared, court heard.

"I told her I didn't want to give a statement," Mowatt said of her discussions with Morris, which she said took place in a stairwell at a police station only hours after the alleged assault.

"She was being threatening towards me, and I felt I had to give the statement."

But when pressed by Crown prosecutor Erin McNamara on whether she was motivated by police pressure or an act of "cold and calculating" revenge against her boyfriend, Mowatt replied "both."

Court also heard that Mowatt was angry at Harbin because he was unemployed and spent hours each day viewing online porn — often masturbating in front of her.

The court also heard that Mowatt cut a computer cable with a pair of scissors during a heated argument to spite Harbin.

Injuries self-inflicted

Mowatt told the court that bruises on her cheek were self-inflicted, and that she had punched herself in the bathroom of a Starbucks located across the street from her apartment.

Other injuries, such as a cut on her toe and red marks on her elbows, were caused by chasing Harbin, she said.

"When I was chasing after Chris, I fell and rubbed some skin off," Mowatt said.

Mowatt also told Judge Beverly Brown she called police and the Crown's office "numerous times" to have the charges against Harbin withdrawn in the weeks after the alleged assault, but that she received no response.

Harbin, 25, is facing several charges including assault, assault with a weapon and forcible confinement.

Mowatt's detainment, which lasted more than a week and occurred seven months into her pregnancy when she was still 19 years old, made national headlines and has been criticized by advocates for abused women, who say the incident could prevent other battered women from seeking help in the future.

Mowatt, who came to Canada from Jamaica in 2006, also denied that Harbin and his mother pressured her to retract her statements to police about the alleged abuse.

sábado, 31 de maio de 2008

Justiça Infernal, O conflito como negócio

Globalização também se vê no abuso de crianças pelo sistema judicial, quando lhes é roubado o direito fundamental/constitucional de crescer com ambos os pais.

domingo, 20 de abril de 2008

Factor Pai

Crianças vivendo com a ausência de pai tem 5 vezes mais probabilidade de risco de pobreza, duas a três vezes maior probabilidade de problemas comportamentais/emocionais, assim como risco acrescido de consumo de drogas... (Fonte, clicar aqui)

Dia 25 de Abril, dia Internacional da Alienação Parental... Se a Jurisprudência, cegamente ignara, continua a descriminar o papel do pai, a legitimar (pela não punição) a alienação parental, então os tribunais têm possibilitado, com inigualável mestria, a sistemática corrosão do tecido social pelo desrespeito dos "superiores interesses das crianças"... O de poderem ter um pai presente...

Como Se Lida Com Bullying Em Espanha

Condenada por la agresividad de su hijo

La Audiencia de Sevilla encuentra culpable a una madre por su "laxitud y tolerancia" a la actitud violenta de su vástago

EFE - Sevilla - 22/03/2008

La Audiencia de Sevilla ha condenado a una mujer a pagar 14.000 euros de multa por una agresión de su hijo en el Instituto de Secundaria en el que estudia. El tribunal considera que la "laxitud y tolerancia" de la mujer a la hora de educar al menor han motivado el comportamiento violento del adolescente.

La multa pagará el tratamiento para recomponer los dientes de otro menor, compañero de Instituto Castilla de Castilleja de la Cuesta, Sevilla. En el juicio, la mujer intentó desviar la responsabilidad hacia el centro educativo por no hacer "labores suficientes de vigilancia" de los alumnos, pero la sentencia estima que los adolescentes no necesitan una vigilancia tan rígida, sino que "la brutalidad e intensidad" de la agresión evidencian "una falta de inculcación o asimilación de educación y moderación de costumbrse en el agresor para la convivencia en valores".

La Audiencia confirma así el primer fallo judicial que hablaba de una "incorrecta educación", que los jueces equiparan a aquellas situaciones en las que los progenitores "permiten o no se preocupan de controlar que sus hijos no lleven al centro escolar objetos que puedan resultar en sí mismos peligrosos". (Ler original aqui)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Mais Uma Criança Assassinada pela mãe

O Tribunal de Albufeira condenou hoje uma cidadã francesa a 20 anos de prisão pelo homicídio qualificado da sua filha recém-nascida, que atirou ao mar no Verão do ano passado. De acordo com o colectivo de juízes, a arguida foi “insensível” e “indiferente” e terá agido com consciência da gravidade do acto.

O acontecimento remonta a 20 de Agosto de 2007, quando Audrey Villegente, de 26 anos, funcionária do Clube MED, na Praia da Balaia, atirou ao mar a sua filha envolta em plásticos e dentro de um saco de desporto, logo após o nascimento.

O colectivo, presidido pelo juiz Rui Dias, considerou que a arguida agiu "com dolo" e com plena consciência da gravidade do acto, insistindo na tese da premeditação do crime.

Segundo o acórdão, os actos praticados pela arguida não derivaram de qualquer perturbação pós-parto, mas antes de um planeamento fruto de "uma inteligência viva e arguta, com atenção ao detalhe".

O colectivo chamou ainda a atenção para a frieza do crime e a deliberada falta de indícios após a sua consumação, refutando dessa forma a tese da defesa, segundo a qual se tratou de um infanticídio em consequência de uma perturbação pós-parto.

O juiz evocou o facto de a cidadã francesa não ter matado a criança logo após o parto, como acontece nos casos de infanticídio, optando antes por deixá-la morrer no mar. (Clicar aqui para ler o resto)

sexta-feira, 21 de março de 2008

O juiz macho e o apalpão latino

Fernanda Câncio
fernanda.m.cancio@dn.pt

Clicar aqui para ler original

Os juízes lusos, que às vezes se diria viverem noutro mundo, estão afinal atentos à realidade de todos os dias. Mais: estão preocupados com aquilo a que dão o nome de "consciência ético-jurídica dos portugueses" e sua interpretação autêntica. Vai daí, mobilizaram-se pelo apalpão e pelo esfreganço livres, sem pena nem multa.

Primeiro foi a associação sindical, que num parecer sobre a proposta de revisão do Código Penal se manifestou contra a criação de um novo tipo de crime, a "importunação sexual", que estipula pena até um ano para "quem importunar outra pessoa praticando perante ela actos de natureza exibicionista ou constrangendo-a a contacto de natureza sexual". O novo crime, que veio substituir e englobar o que antes se denominava por "exibicionismo" (vulgo o homem da gabardine que ronda as escolas a mostrar o sexo) é considerado pelos doutos magistrados como "porventura excessivo", já que criminaliza "situações desagradáveis, mas de duvidosa gravidade", como "os 'encostos' nos transportes públicos". Chato, sem dúvida, admitem, isso de alguém roçar-se e esfregar-se noutro corpo, manipulá-lo sem pedir licença, para gozo próprio, não raro de tipo masturbatório. Mas crime, nem pensar.

É que, explica outro lídimo representante dos juízes, o vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, um crime destes pode "facilitar o aparecimento de muitas vítimas de contactos de natureza sexual nos transportes públicos". O tom jocoso da afirmação indicia que o juiz Santos Bernardino nunca conheceu encostos libidinosos nem apalpões à má fila do ponto de vista de quem os sofre. Como os autores do parecer da associação sindical, Pedro Albergaria e Mouraz Lopes, deve ver a frequência quotidiana desses gestos como evidência de uma "aceitação cultural", talvez mesmo de inevitabilidade biológica - quiçá do gosto das azougadas vítimas. Afinal, no país que um acórdão do Supremo estabeleceu, nos anos 90, como coutada do macho latino em que as fêmeas aventurosas têm sentença anunciada - no caso, violação - um apalpão é uma prova de sorte, uma espécie de indulto. E as juízas, ou andam de carro e distraídas, ou levam escolta para o metro.