segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Mail de Carta ao Ministro das Finanças

"Tive acesso a esta carta escrita por um cidadão ao nosso Ministro das finanças, é veridica.

Se todos tivessemos a atitude deste homem, que não conheço, quem sabe se o nosso Portugal não melhorava, e os nosso gavernantes penssassem mais no povo que governam e que os elegeram.

Passem a todos este acto de coragem.

Ex.mo Senhor Ministro das Finanças

Victor L. da G. C., cidadão eleitor e contribuinte deste País, com o número de B.I. xxxxxx, do Arquivo de identificação de Lisboa, contribuinte n.xxxxxxxx vem por este meio junto de V.Ex.a para lhe fazer uma proposta:


A minha Esposa, Maria A. P. G. S. C., foi vítima de CANCRO DE MAMA em 2004, foi operada em 6 Janeiro com a extracção radical da mesma.


Por esta "coisinha" sem qualquer importância foi-lhe atribuída uma incapacidade de 80%, imagine, que deu origem a que a minha Esposa tenha usufruído de alguns benefícios fiscais.

Assim, e tendo em conta as suas orientações, nomeadamente para a CGA, que confirmam que para si o CANCRO é uma questão de só menos importância.

Considerando ainda, o facto de V. Ex.ª, coerentemente, querer que para o ano seja retirado os benefícios fiscais, a qualquer um que ganhe um pouco mais do que o salário mínimo, venho propor a V. Ex.ª o seguinte:

a) a devolução do CANCRO de MAMA da minha Mulher a V. Ex.ª que, com os meus cumprimentos o dará à sua Esposa ou Filha.

b) Concomitantemente com esta oferta gostaria que aceitasse para a sua Esposa ou Filha ainda:

c) os seis (6) tratamentos de quimioterapia.

d) os vinte e oito (28) tratamentos de radioterapia.

e) a angustia e a ansiedade que nós sofremos antes, durante e depois.

f) os exames semestrais (que desperdício Senhor Ministro, terá que orientar o seu colega da saúde para acabar com este escândalo).

g) ansiedade com que são acompanhados estes exames.

h) A angústia em que vivemos permanentemente.


Em troca de V. Ex.ª ficar para si e para os seus com a doença da minha Esposa e os nossos sofrimentos eu DEVOLVEREI todos os benefícios fiscais de que a minha Esposa terá beneficiado, pedindo um empréstimo para o fazer.

Penso sinceramente que é uma proposta justa e com a qual, estou certo, a sua Esposa ou filha também estarão de acordo.

Grato pela atenção que possa dar a esta proposta, informo V.Ex.a que darei conhecimento da mesma a Sua Ex.ª o Presidente da República, agradecendo fervorosamente o apoio que tem dispensado ao seu Governo e a medidas como esta e também o aumento de impostos aos reformados e outras...

Reservo-me ainda o direito (será que tenho direitos?) de divulgar esta carta como muito bem entender.

Como V. Ex.ª não acreditará em Deus (por se considerar como tal...) e por isso dorme em paz, abraçando e beijando os seus, só lhe posso desejar que Deus lhe perdoe, porque eu não posso (jamais) perdoar-lhe.

Atentamente> 19/Outubro/2007> Victor . da G. C."

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