domingo, 13 de janeiro de 2008

Êngodo Democrático

haverá quem se alimente ainda na ilusão de que a democracia existe e está aí, disponível, presente na /para a salvaguarda de valores essenciais e dos direitos e deveres do cidadãos, para a promoção do homem e sobrevivência do grupo social humano?

Em nome da democracia se vegeta na crise Global (globalização é cada vez mais expressão/definição de crise) moral, existencial, económica, política, social...

A actividade política, e correspondente exercício do poder, está a anos luz dos interesses dos cidadãos para quem a sobrevivência, face às dificuldades do dia-a-dia, afasta do seu leque de preocupações a mediocridade expressa na luta partidária.

A luta pela democracia resume-se à preocupação dos políticos, e dirigentes institucionais, em obterem legitimidade mínima nos bem remunerados cargos públicos que ocupam e cujo desempenho está bem longe de acautelar o interesse público dos cidadãos...

Pena, a título de exemplo, não ver o primeiro ministro explicar, e actuar, contra o desvario esbanjador das Estradas de Portugal, seis milhões de euros em gastos de transporte (numa empresa de 1800 trabalhadores), enquanto que substancial parte da nação há muito perdeu dignidade de vida na saúde, educação, justiça...

Despudorada mediocridade a do secretário de estado que justifica o fraccionamento do aumento de uma pensão para que os miseráveis pensionistas não gastem tudo de uma vez (como fazem os nossos governantes, eventualmente o próprio autor, com as contas públicas e respectivo dinheiro alheio):

O secretário de Estado justificou a posição alegando que iria beneficiar os pensionistas em 2009, atendendo a que a taxa de actualização incidiria sobre uma base mais elevada. “Se pagássemos em Janeiro todo o aumento extraordinário, em Fevereiro as pessoas perdiam poder de compra e perdiam valor na sua pensão”, sublinhou ainda o governante. (Para ler o resto clicar aqui.)

Eloquente caso é o cancro justiça em que se prevê que os processos instaurados pela ASAE venham a piorar o funcionamento entupido dos tribunais, incrementando o falso sentimento que a lei se vai exercendo de modo Justo e Perfeito e que Democracia não é palavra Vã... Pura ilusão, nomeadamente quem tem a experiência de ter percorrido o lodaçal dos tribunais ou, simplesmente, emerge da mediocridade do comum e está minimamente atento à realidade...
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