Mais afirmou que não se utilizaram de inicio os cães especialmente treinados na busca de cadáveres pois a hipótese inicial apontava para desaparecimento/rapto, para além do facto de "só recentemente a PJ soube da existência dos dois cães que detectam indícios de morte. Esses cães, refira-se, detectaram vestígios de sangue, que não eram visíveis no apartamento".
Na linha do pertinente comentário de Miguel Sousa Tavares há matéria muito mal explicada... A construção de uma hipótese parte sempre de um momento lógico prévio de "Observação"... Não faz muito sentido fazer crer que se parte de uma tese hipotética/linha investigativa para depois determinar os critérios de observação que lhe deveriam dar origem... Aliás a história do caso parece mostrar que na realidade os meses de investigação sugerem uma caça aos gambozinos.
Parece carecer de algum sentido, ou a competência comunicativa dos responsáveis da PJ necessita de pontos de melhoria, que se afirme todas as perícias científicas já tinham sido feitas mas depois até se recorrem a cães com habilidades especiais (então tudo tinha sido averiguado ou não?) que até se desconhecia a existência (o quê, então como descobriram os animais?; Quantas vezes escutámos entrevistas dizendo que este tipo de cães não foram anteriormente utilizados por disso não haver necessidade?; Então este tipo de canídeos é conhecido ou não?)... Quanto aos vestígios de sangue descobertos... Se não são visíveis como poderam ser recolhidos? A aplicação de Luz UV não permite a detecção, como foi afirmado em tantas reportagens? Porque é que isso não aconteceu antes?
Por alguma razão a série CSI se transformou em culto... Para já, salvo distâncias naturais da ficção, dá para nos levar a pensar...
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