Mirandela: Obstetra suspensa por «incúria e desleixo»
A chefe do serviço de obstetrícia e ginecologia do hospital de Mirandela está suspensa de funções por três meses por «desleixo e incúria» na assistência a um parto em que a criança ficou com danos irreversíveis (incapacidade de 95%), disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.
Em declarações à Lusa, a mãe do pequeno Gonçalo, Isabel Brigada, disse que com esta decisão da inspecção e com base ainda em pareceres médicos-legais que a família pediu vai pedir a reabertura do processo judicial, em Setembro depois das férias judiciais.
Os pais tinham apresentado também queixa em Tribunal, mas o Ministério Público decidiu arquivar o processo por falta de provas.
Isabel Brigada disse ainda que vão pedir em Tribunal uma indemnização cível pelos danos causados e uma pensão vitalícia para o Gonçalo.
Segundo a mãe, a criança recebe da segurança Social um apoio de 130 euros por mês, que não chega para pagar a ama e não cobre as despesas mensais de 800 euros.
O parto ocorreu a 11 de Fevereiro de 2003 na maternidade de Mirandela, que viria a encerrar três anos depois.
Diário Digital / Lusa
08-08-2007 13:09:00
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