Engraçado que, ainda antes da realização do congresso os magistrados saibam antecipadamente o que vais ser aprovado e com que votos... Mas mais engraçado ainda é a suposta necessidade de evitar a quebra de confiança dos cidadãos na justiça...
Bem, esta questão só poderá, obviamente, referir-se à situação espanhola pois, segundo o último trabalho da eurosondagem (ler aqui e aqui), falar de confiança dos portugueses no sistema judicial é menos que virtual... Mais se somarmos ainda e preocupação da magistratura quanto à independência (mais adequadamente regabofe) afigura-se não menos estranha com a ocupação crescente de cargos políticos e/ou futubelísticos por ilustres magistrados...
Permanece, e adensa-se no ar, um sentimento de estranheza pelo facto de entre esta gente ilustre, magistratura do papel, em alguma dela, se denotar um estranho alheamento mental da realidade... É como se dentro de uma bizarra coutada, as leis do universo físico de nada valerem... Como se tentassem à força de um oco formalismo do direito vergar a sociedade à sua visão distorcida da mesma... Mas os tempos definitivamente mudaram... Há mais mundo para além do universo alcatifado de uma sala de audiência... E é esse mundo que manda!
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