sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Reinício de actividade
Após meses de descontinuação de conteúdos, a actividade deste blog vai ser retomada
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Alienação Parental e educação de pais e jovens
Entrevista ao psicólogo forense José Manuel Aguillar Cuenca sobre SAP, síndrome de Alienação Parental (Clicar aqui para ler).
Postado por David às 2:17:00 da tarde 0 comentários
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Debate sobre alienação parental
(Clicar aqui para ler original)
Síndroma leva pais a 'apagar' o antigo cônjuge da vida dos seus filhos
24 | 06 | 2009 07.59H
A Ordem dos Advogados recebe um debate sobre a Alienação Parental. Especialistas tentam perceber as razões que levam um dos pais a tentar "roubar" o filho ao outro.
Isabel.Stilwell | editorial@destak.pt
Mães, ou pais, que procuram por todas as formas apagar o outro progenitor da vida do filho, recorrendo às acusações mais cruéis, e conseguindo, muitas vezes, convencer os tribunais da sua razão. É basicamente esta a definição de Alienação Parental, síndrome identificado, mas que continua a não ser reconhecido em muitas salas de tribunal.
«Sempre existiu, mas foi há cerca de 20 anos, que o psiquiatra Richard Gar-dner o definiu, ao perceber que estes alienadores utilizavam sistematicamente e de forma pensada, um conjunto de comportamentos seriados e de práticas destinados a atingir o o seu objectivo, aliás, muito simples:fazer desaparecer da vida do filho o outro, usando os filhos para o magoar.
Levantando a suspeita, sabe que há grande probabilidade de que o juiz decrete imediatamente a suspensão das visitas, e depois é só perpetuar essa situação», explica a psicóloga e mediadora familiar, Maria Saldanha Pinto Ribeiro, que hoje será uma das oradoras num debate sobre o tema.
As acusações são invariavelmente graves e resumem-se à mensagem de que aquele pai (ou mãe) representa um perigo para a criança. «São geralmente mães, porque regra geral detém o poder paternal. Alegam, no timing de um divórcio, que o pai trata mal o filho, ou mais grave, mas cada vez mais frequente, acusam-no de abusos sexuais», precisa.
Já há sentenças que condenam «mães alienadoras», e a nova lei do divórcio pretende tornar mais difícil deixar de fora o pai mas, frisa Maria Saldanha, é preciso que seja cumprida.
Debate de entrada livre, com inscrição
A Alienação Parental vai estar hoje em debate, pelas 18 horas, no Centro de Estudos da Ordem dos Advogados, em Lisboa, numa parceria com a Pais para Sempre. Oradores como o juiz Maia Neto e José Bernardo Domingos, provam que advogados e juízes querem estar mais atentos. Inscrições pelo Telf. 213129876
Síndroma leva pais a 'apagar' o antigo cônjuge da vida dos seus filhos
24 | 06 | 2009 07.59H
A Ordem dos Advogados recebe um debate sobre a Alienação Parental. Especialistas tentam perceber as razões que levam um dos pais a tentar "roubar" o filho ao outro.
Isabel.Stilwell | editorial@destak.pt
Mães, ou pais, que procuram por todas as formas apagar o outro progenitor da vida do filho, recorrendo às acusações mais cruéis, e conseguindo, muitas vezes, convencer os tribunais da sua razão. É basicamente esta a definição de Alienação Parental, síndrome identificado, mas que continua a não ser reconhecido em muitas salas de tribunal.
«Sempre existiu, mas foi há cerca de 20 anos, que o psiquiatra Richard Gar-dner o definiu, ao perceber que estes alienadores utilizavam sistematicamente e de forma pensada, um conjunto de comportamentos seriados e de práticas destinados a atingir o o seu objectivo, aliás, muito simples:fazer desaparecer da vida do filho o outro, usando os filhos para o magoar.
Levantando a suspeita, sabe que há grande probabilidade de que o juiz decrete imediatamente a suspensão das visitas, e depois é só perpetuar essa situação», explica a psicóloga e mediadora familiar, Maria Saldanha Pinto Ribeiro, que hoje será uma das oradoras num debate sobre o tema.
As acusações são invariavelmente graves e resumem-se à mensagem de que aquele pai (ou mãe) representa um perigo para a criança. «São geralmente mães, porque regra geral detém o poder paternal. Alegam, no timing de um divórcio, que o pai trata mal o filho, ou mais grave, mas cada vez mais frequente, acusam-no de abusos sexuais», precisa.
Já há sentenças que condenam «mães alienadoras», e a nova lei do divórcio pretende tornar mais difícil deixar de fora o pai mas, frisa Maria Saldanha, é preciso que seja cumprida.
Debate de entrada livre, com inscrição
A Alienação Parental vai estar hoje em debate, pelas 18 horas, no Centro de Estudos da Ordem dos Advogados, em Lisboa, numa parceria com a Pais para Sempre. Oradores como o juiz Maia Neto e José Bernardo Domingos, provam que advogados e juízes querem estar mais atentos. Inscrições pelo Telf. 213129876
Postado por David às 2:56:00 da tarde 0 comentários
terça-feira, 26 de maio de 2009
Menina russa, sociedade alerta
Não deve ser responsabilidade da sociedade civil resolver problemas que o próprio estado, que sustentamos, cria... Isso seria diminuir e/ou fazer perder sentido da existência dessa mesma estrutura... A sociedade civil tem sim o dever de alertar, fiscalizar e colaborar com o poder político, nomeadamente neste caso, solicitando que quem de direito assuma a responsabilidade que lhe cabe na resolução do problema... O estado deve ser o centro/cerne da solução mas, mais do que devia, é habitualmente parte substancial do problema... Tal como no caso em apreço.
Mais uma vez, como diz o povo, os poderes instituídos tinham a faca e o queijo na mão mas teimam em ser pouco diligentes no manuseamento da faca e acabam sempre por causar uma espécie de banho de sangue em todos aqueles que estão à sua volta. Se formos atentamente conscientes, desde há muito que legitimamente nos podemos questionar onde está a democracia, ou o estado de direito, uma vez que tudo aquilo (instituições e personalidades) que são as suas colunas não funcionam... E casos como o presente (em que uma só situação já seria demasiada) reiteram-se à exaustão.
O estado, e as entidades envolvidas neste processo, que devem resolver as situações com respectiva assunção de responsabilidades. O princípio que deve orientar toda a decisão judicial é o do superior interesse da criança. Isso aconteceu neste caso?... Face ao que está a acontecer duas respostas podem ser dadas:
1-Não. Os interesses não foram acautelados. Então porquê? O que fazer para minimizar estragos e destruição emocional de um ser Humano? E que responsabilidades devem OBJECTIVAMENTE serem apuradas, sem desviar que primeiro há que cuidar da criança?
2-Sim. Os interesses da criança foram acautelados. Sendo esta resposta objectivamente contraditória com os factos observados deve questionar-se que conceptualização fazem as autoridades do que é o superior interesse da criança? Sabem do que falam quando operam o seu trabalho/decidem? Parece que não, caso contrário não seria desgraçadamente frequente o assunto com que nos preocupamos/ocupamos.
Qualquer uma das respostas deixa uma nuvem tenebrosa sobre o âmago da coisa pública, sobre a democracia, sobre a efectiva protecção aos cidadãos em condição de maior fragilidade que são as crianças.... É o futuro da sobrevivência da própria civilização que está em jogo... O estado deve perder a arrogância de que tudo sabe, que é a atitude típica de quem é confragedoramente ignorante/incompetente... Deve ouvir os ecos da sociedade pois é em função desta que deve funcionar, e não vocacionar-se para a manutenção de interesses corporativos que minam os valores e o espírito de uma nação....
O caminho deve ser o de congregar vontades que tomem o pulso do país e sejam críticas relativamente a esta e a situações semelhantes. Deve-se estar vigilante e actuante como exemplo de cidadania. Não deixar esmorecer o caso presente e confrontar quem de direito com as suas responsabilidades individuais/institucionais de modo que o grito desta criança não seja o seu suspiro último... O dela e da nossa consciência civilizacional...
Mais uma vez, como diz o povo, os poderes instituídos tinham a faca e o queijo na mão mas teimam em ser pouco diligentes no manuseamento da faca e acabam sempre por causar uma espécie de banho de sangue em todos aqueles que estão à sua volta. Se formos atentamente conscientes, desde há muito que legitimamente nos podemos questionar onde está a democracia, ou o estado de direito, uma vez que tudo aquilo (instituições e personalidades) que são as suas colunas não funcionam... E casos como o presente (em que uma só situação já seria demasiada) reiteram-se à exaustão.
O estado, e as entidades envolvidas neste processo, que devem resolver as situações com respectiva assunção de responsabilidades. O princípio que deve orientar toda a decisão judicial é o do superior interesse da criança. Isso aconteceu neste caso?... Face ao que está a acontecer duas respostas podem ser dadas:
1-Não. Os interesses não foram acautelados. Então porquê? O que fazer para minimizar estragos e destruição emocional de um ser Humano? E que responsabilidades devem OBJECTIVAMENTE serem apuradas, sem desviar que primeiro há que cuidar da criança?
2-Sim. Os interesses da criança foram acautelados. Sendo esta resposta objectivamente contraditória com os factos observados deve questionar-se que conceptualização fazem as autoridades do que é o superior interesse da criança? Sabem do que falam quando operam o seu trabalho/decidem? Parece que não, caso contrário não seria desgraçadamente frequente o assunto com que nos preocupamos/ocupamos.
Qualquer uma das respostas deixa uma nuvem tenebrosa sobre o âmago da coisa pública, sobre a democracia, sobre a efectiva protecção aos cidadãos em condição de maior fragilidade que são as crianças.... É o futuro da sobrevivência da própria civilização que está em jogo... O estado deve perder a arrogância de que tudo sabe, que é a atitude típica de quem é confragedoramente ignorante/incompetente... Deve ouvir os ecos da sociedade pois é em função desta que deve funcionar, e não vocacionar-se para a manutenção de interesses corporativos que minam os valores e o espírito de uma nação....
O caminho deve ser o de congregar vontades que tomem o pulso do país e sejam críticas relativamente a esta e a situações semelhantes. Deve-se estar vigilante e actuante como exemplo de cidadania. Não deixar esmorecer o caso presente e confrontar quem de direito com as suas responsabilidades individuais/institucionais de modo que o grito desta criança não seja o seu suspiro último... O dela e da nossa consciência civilizacional...
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